Revista Avianca #62 O Viajante Conectado

O Viajante Conectado


Por Renata Maranhão para Avianca Em Revista #62


Estamos inegavelmente cada vez mais conectados. Basta olhar uma sala de espera de aeroporto ou uma mesa ocupada no restaurante. As pessoas sempre olhando para baixo em seus dispositivos móveis – ou procurando tomadas para reabastecê-los. A transformação digital é um fenômeno imparável. A forma como as populações vivem, governam países ou conduzem negócios está seguramente ligada à digitalização. Pessoas, negócios e até países que não seguirem essa tendência ficarão para trás no caminho do desenvolvimento. Fator de exclusão social, assim como analfabetismo ou pobreza. A economia é digitalizada, quer se queira, quer não.

Um evento sobre hospedagem hoteleira que aconteceu em São Paulo, promovido pela Alcatel-Lucent Enterprise (com sede na França), revelou que os hóspedes estão mais exigentes quanto à tecnologia disponível nos hoteis, podendo defeinir seu retorno a determinado estabelicimento – ou nao. Uma mudança de exigência que exigem das redes hoteleiras no mundo todo muito mais acesso e facilidades em seus dispositivos móveis do que se imagina. 

Pesquisas de mercado revelaram alguns dados interessantes:


46% dos hóspedes são entusiastas em tecnologia - têm entre 18 e 34 anos (Fonte: Travel Weekly, 2015) 

62% viajantes a negócios valorizam mais a internet de alta velocidade, comparada a conforto e alimentação (Fonte: Travel Weekly, 2015) 

67% dos hóspedes não retornarão ao hotel caso não haja acesso wi-fi adequado à sua necessidade (Fonte: iPass.com, 2014) 

45% dos hóspedes viajam com dois dispositivos, 40% deles com três ou mais (Fonte: SmartBrief poll, 2014) 

74% dos hóspedes querem soluções que permitam conteúdo em seu próprio dispositivo (Fonte: SmithMicro Study) 

62% dos hóspedes gostariam de fazer o check-in em movimento, em seus dispositivos (Fonte: iPass Global Mobile Workforce, 2014)


Rodrigo Pivetti, da Alcatel-Lucent Enterprise Brasil, atesta que o nível de satisfação do hóspede define seu retorno ao hotel e a indicação para seus amigos. O executivo se refere ao conceito de e-concierge applications, no qual o cliente do hotel faz reservas e check-in pela web – em seu smartphone ou tablet – de qualquer lugar do mundo, acessar informações como opções de entretenimento e serviços ao redor do hotel no qual se hospedará, cardápio, carta de vinhos, acionar cortinas, TV, iluminação, despertador e outros itens por meio de um aplicativo em seu smartphone ou por meio do softphone de qualquer fabricante instalado como ramal do quarto.


Tudo isso já existe e é uma questão de tempo para olharmos isso como comum. É bom já ir se acostumando com a ideia. 


Renata Maranhão é jornalsita, empresária e conservacionista


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